Mais uma vez, a armadilha dos sonhos pegou-me. Traição dupla, pela segunda vez, como fui idiota. Naquela manhã mesmo, eu havia ganho a aliança de compromisso. E Debora nos encontrou poucos minutos depois, e fingiu como se nada tivesse acontecido, assim como Diego.
E naquela tarde, tinha marcado com Vitor de sairmos, quando cheguei, ele estava muito estranho, perguntei:
- O que aconteceu?
- É que... Eu tenho algo para contar a você.
- Sobre o que seria?
- Diego. - Hesitou. - E Debora.
- Do que você esta falando? - Começaram a escorrer lágrimas, por mais que negasse, no fundo algo dizia-me que havia acontecido.
- Eu... Eu... - Estava ficando nervosa. - Eu não posso, não quero ve-la machucada de novo.
- Até onde você iria por um amigo? - Perguntei. - Se for realmente o que estou pensando, não será você quem machucou-me.
- Mas você vai estar em dor do mesmo jeito. - Lamentou-se. - Mas, se quer realmente saber, eu os vi juntos, exatamente como da última vez.
- Eu nunca devia ter-los perdoado. - Agora chorava mesmo.
Peguei meu celular, liguei para Diego, e minutos depois estavamos nos encontrando.
- Qual é o teu segredo? Do que você tem medo? - Perguntei em uma mistura de indignação, raiva e decepção.
- Do que você esta falando?
- Você sabe do que estou falando. - Praticamente explodi. - Estou falando de você e Debora.
- Ah. - Ele olhou-me com uma expressão de surpresa e culpa.
- Então é mesmo verdade. Você não vale nada.
- Por favor...
- O que? Te perdoar?
- Sim, por favor. Sabe como te amo. Eu não sei o que faria sem você.
- Sabe sim, você irá correndo para os braços dela. De novo.
- Mas, ela quem agarrou-me.
- E você não tentou impedir.
- Eu... Eu ainda te amo. Vamos, por favor, perdoe-me.
- Por você faria isso mil vezes. - Ele deu um sorriso. - Mas suas chances já esgotaram.
Sem esperar por uma resposta, saí correndo para Vitor.
- Dessa vez, realmente acabou. - Disse a ele. - Como pude ser tão idiota de acreditar que ele realmente mudaria? E ela então? Como pude achar que o mundo era tão irreal, conto de fadas?
- Não diga isso. Pode acontecer com qualquer pessoa, tenho certeza de que muitas outras já sofreram pior.
- É, eu acho. Mas ainda assim, vou desistir desses sonhos. É impossível.
- Desistir dos sonhos é não acreditar no que deseja. Assim, tudo o que acontecer na sua vida será contra sua vontade.
- Então você acha melhor continuar me iludindo com essas besteiras?
- Amor não é besteira. Apenas defina o que você quer tornar realidade e nada será impossível.
Sabia que ele tinha razão, só que não sabia qual era meu sonho, no momento, eu era apenas um garota de coração partido. Fiquei o encarando alguns minutos, e sem perceber o abracei. Foi um abraço diferente, algo mais do que apenas um abraço de amigo. Foi caloroso, e reconfortante. O que significava, não me importava, eu queria apenas aproveitar aquele abraço.
****
E naquela tarde, tinha marcado com Vitor de sairmos, quando cheguei, ele estava muito estranho, perguntei:
- O que aconteceu?
- É que... Eu tenho algo para contar a você.
- Sobre o que seria?
- Diego. - Hesitou. - E Debora.
- Do que você esta falando? - Começaram a escorrer lágrimas, por mais que negasse, no fundo algo dizia-me que havia acontecido.
- Eu... Eu... - Estava ficando nervosa. - Eu não posso, não quero ve-la machucada de novo.
- Até onde você iria por um amigo? - Perguntei. - Se for realmente o que estou pensando, não será você quem machucou-me.
- Mas você vai estar em dor do mesmo jeito. - Lamentou-se. - Mas, se quer realmente saber, eu os vi juntos, exatamente como da última vez.
- Eu nunca devia ter-los perdoado. - Agora chorava mesmo.
Peguei meu celular, liguei para Diego, e minutos depois estavamos nos encontrando.
- Qual é o teu segredo? Do que você tem medo? - Perguntei em uma mistura de indignação, raiva e decepção.
- Do que você esta falando?
- Você sabe do que estou falando. - Praticamente explodi. - Estou falando de você e Debora.
- Ah. - Ele olhou-me com uma expressão de surpresa e culpa.
- Então é mesmo verdade. Você não vale nada.
- Por favor...
- O que? Te perdoar?
- Sim, por favor. Sabe como te amo. Eu não sei o que faria sem você.
- Sabe sim, você irá correndo para os braços dela. De novo.
- Mas, ela quem agarrou-me.
- E você não tentou impedir.
- Eu... Eu ainda te amo. Vamos, por favor, perdoe-me.
- Por você faria isso mil vezes. - Ele deu um sorriso. - Mas suas chances já esgotaram.
Sem esperar por uma resposta, saí correndo para Vitor.
- Dessa vez, realmente acabou. - Disse a ele. - Como pude ser tão idiota de acreditar que ele realmente mudaria? E ela então? Como pude achar que o mundo era tão irreal, conto de fadas?
- Não diga isso. Pode acontecer com qualquer pessoa, tenho certeza de que muitas outras já sofreram pior.
- É, eu acho. Mas ainda assim, vou desistir desses sonhos. É impossível.
- Desistir dos sonhos é não acreditar no que deseja. Assim, tudo o que acontecer na sua vida será contra sua vontade.
- Então você acha melhor continuar me iludindo com essas besteiras?
- Amor não é besteira. Apenas defina o que você quer tornar realidade e nada será impossível.
Sabia que ele tinha razão, só que não sabia qual era meu sonho, no momento, eu era apenas um garota de coração partido. Fiquei o encarando alguns minutos, e sem perceber o abracei. Foi um abraço diferente, algo mais do que apenas um abraço de amigo. Foi caloroso, e reconfortante. O que significava, não me importava, eu queria apenas aproveitar aquele abraço.
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Ai como dói! E o abraço? Own... :0
ResponderExcluir:D
Amo textos assi mque envolvem a amizade de um outro jeito, parece magico.
ResponderExcluirNão consegui postar lá no seu outro blog. Interação de amigos participando de varios temas. Venha e compartilhe.
ResponderExcluirVou te esperar.
http://sandrarandrade7.blogspot.com
Será um prazer te receber.
Aptreite e veja Escritas e escritores. Dê a sua opinião.
Abraços,
Sandra
tem ainda auto-estima-Feminino.
ResponderExcluirVeja..Gostou..comente.
Um grande abraço,
Sandra
Owwn, que fofo *-*
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