Para aqueles que não seguem o blog a muito tempo ou/e tem memória fraca, esse texto é um tipo de continuação de A Tempestade (clique para ler).
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Consegui escutar apenas uma parte da conversa mas foi o suficiente para não entender nada.
" - Parece que apagaram minha memória, lembro de estar na cama com Mark e no outro minuto estava vendo Lola cair morta no chão.
- Mas Mark não é o namorado de Lola? Como você estava na cama com ele?
- Não sei. - a mãe começara a chorar. - Não sei."
E agora, sentado no escritório, não faço a mínima ideia de como concluir um caso desses se não tem como o fazer.
- John? - ouvi alguém chamar. - Sou eu, Lola.
Senti arrepios, não sabia mais o que fazer. Comecei a suar, meu coração acelerou e peguei uma foto da suposta Lola que teria matado o marido e ido para a casa da mãe onde supostamente teria tomado veneno para se matar. Ela era bonita, cabelos escuros, tons de ruivo, ondulados, olhos profundos que encaravam a câmera no momento da foto, pele levemente corada e uma boca de lábios cheios e rosados, realmente muito bonita.
- John? Estou lhe esperando. - disse em tom sedutor. E eu com o coração mais acelerado que nunca não sabia o que fazer. Levantei da cadeira devagar, como se qualquer movimento rápido pudesse me matar. Andei até a parede, onde havia espaço para colocar três portas juntas se quisesse e olhei para o sofá colocado cuidadosamente em cima do tapete onde havia mais um sofá e uma estante com a TV, ninguém ali.
Já me encontrava ofegante, respirando com dificuldade, suando. Fiquei parado, com a mão apoiada na parede, esperando que ela aparecesse. Minutos passaram e nada acontecera, mas eu não conseguia me mexer ainda assim. E foi então que escutei "O vovô dormiu, o papai faz psiu", andei até a cozinha em estado de choque. "A vovó dormiu, ninguém dá um pio", peguei a faca para cortar carne, "o papai dormiu" e coloquei com toda a força sobre meu coração.
Em algum lugar no inferno, 'Lola' sorria e murmurava "a mamãe faz psiu".
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Consegui escutar apenas uma parte da conversa mas foi o suficiente para não entender nada.
" - Parece que apagaram minha memória, lembro de estar na cama com Mark e no outro minuto estava vendo Lola cair morta no chão.
- Mas Mark não é o namorado de Lola? Como você estava na cama com ele?
- Não sei. - a mãe começara a chorar. - Não sei."
E agora, sentado no escritório, não faço a mínima ideia de como concluir um caso desses se não tem como o fazer.
- John? - ouvi alguém chamar. - Sou eu, Lola.
Senti arrepios, não sabia mais o que fazer. Comecei a suar, meu coração acelerou e peguei uma foto da suposta Lola que teria matado o marido e ido para a casa da mãe onde supostamente teria tomado veneno para se matar. Ela era bonita, cabelos escuros, tons de ruivo, ondulados, olhos profundos que encaravam a câmera no momento da foto, pele levemente corada e uma boca de lábios cheios e rosados, realmente muito bonita.
- John? Estou lhe esperando. - disse em tom sedutor. E eu com o coração mais acelerado que nunca não sabia o que fazer. Levantei da cadeira devagar, como se qualquer movimento rápido pudesse me matar. Andei até a parede, onde havia espaço para colocar três portas juntas se quisesse e olhei para o sofá colocado cuidadosamente em cima do tapete onde havia mais um sofá e uma estante com a TV, ninguém ali.
Já me encontrava ofegante, respirando com dificuldade, suando. Fiquei parado, com a mão apoiada na parede, esperando que ela aparecesse. Minutos passaram e nada acontecera, mas eu não conseguia me mexer ainda assim. E foi então que escutei "O vovô dormiu, o papai faz psiu", andei até a cozinha em estado de choque. "A vovó dormiu, ninguém dá um pio", peguei a faca para cortar carne, "o papai dormiu" e coloquei com toda a força sobre meu coração.
Em algum lugar no inferno, 'Lola' sorria e murmurava "a mamãe faz psiu".
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Amiga, texto bem montado, forte, com final excelente!
ResponderExcluirParabéns pela participação!
Abraços renovados!